Cacimba da Pedra.

Foto de Andreya Mello.

CACIMBA DA PEDRA.

A Cacimba da Pedra Localizava-se na estrada que ligava Mangabeira a Cedro, depois do açude Velho que também não existe mais, essa maravilha foi destruída pela ação do homem ao construir a CE).
Infelizmente a cacimba da pedra não existe mais.
No passado a cacimba da pedra serviu como ponto de referência aos ciganos que vieram visitar mangabeira eles ficavam debaixo da sombra dos pés de oiticica não faziam mal a ninguém mais metiam medo a lenda que se espalhou era de que os ciganos pegavam as pessoas e matavam para tirar o fígado. Isso era tudo boato tudo mentira eles eram boas pessoas.
A cacimba da pedra era um lugar de diversão pois quando chovia a estrada ficava lamacenta e os carros ficavam atolados na lama.
Uma grande maioria dos moradores de mangabeira iam ver os ciganos na cacimba da pedra, como também existia uma grande maioria que tinham era medo deles, os ciganos na visão das pessoas eram pessoas legais por outras vezes causavam medo, alguns diziam que eles pediam muito e chamavam alguns moradores de Ganjão que é uma palavra que significa Homem, um cara, um sujeito ou seja é tipo uma gíria usada pra descrever os ciganos.
A cacimba da pedra também serviu pra matar a sede de muita gente, pois muitos iam pegar água nela tinha pessoas que levavam a água até na cabeça.

Fonte: (Extraído do Livro São José das Mangabeiras de João Gonçalves de Lemos).

Cacimba da Pedra - Quase sempre as cidades surgem às margens de rios e São José nasceu à margem direita do Riacho da Cacimba da Pedra. É o ponto mais representativo do lugar, não sei se mais do que o "Pé do Amargoso". Na Cacimba da Pedra, precioso líquido, água que refrescava a boca e o corpo das pessoas. Era usada para a limpeza em geral, além de ser importante na preparação do alimento das famílias. A água era carregada em lombo de jumentos e, às vezes, sobre o ombro do homem, enquanto as mulheres carregavam-na, como na canção, "lata d'água na cabeça". Hoje a água chega às residências encanada e a pessoa simplesmente abre a torneira da pia, do chuveiro ou aperta a descarga do sanitário e a água jorra abundante.

IMAGENS.

Foto de Cícero Lhyma.

Foto de Cícero Lhyma.

Foto de Cícero Lhyma.

Foto de Cícero Lhyma.

Foto de Cícero Lhyma.

Foto de Andreya Mello.

Foto de Maria Lima.

Foto de Maria Lima.

Fonte: (Trecho Extraído do Livro Zeca e Nita Duas Vidas e Um Propósito de Lindemberg Duarte).

Também, por suas habilidades nos momentos de relaxamento, tocar violão e cantar nas brincadeiras entre rapazes e moças era uma atividade de cunho agregador da qual participavam ativamente. Zeca, conforme os que o conheceram, era um bom tocador de violão, e Nita, uma cantora sem retoques. Assim, frequentavam as rodas de cantorias, principalmente com os ciganos acampados em São José, nas proximidades do Açude Velho, no local conhecido por Cacimba da Pedra, chamado assim em virtude de um poço que abastecia a vila e que ficava no final da rua denominada pelos moradores de Rua d'Aguada, por onde passa a estrada que dá acesso á cidade de Cedro, justamente pelo motivo de que por ali transitavam as mulheres com latas d'água na cabeça por sobre uma rodilha de pano. Nesse local havia muitos pés de oiticica, os quais serviam de sombra e até de abrigo para aquela gente e era onde se realizavam as cantorias da moçada. Os ciganos eram bons comerciantes, mas também havia entre eles cantores e tocadores de violão, destacando-se os ciganos Mirabeau e Boileau, que eram bons cantores, e Chateau, violonista. Provavelmente, esse Chateau se chamasse Chateaubriand, um nome francês, assim como os de seus companheiros ciganos e cantores, ou talvez fosse esse um nome de guerra, comum entre os ciganos, etnia que tendo surgido na região noroeste da Índia, no Paquistão e na Turquia, espalhou-se pela Europa Ocidental, principalmente França e Espanha, além da região dos Bálcãs (Romênia, Bulgária, Hungria, Sérvia, Eslováquia e Macedônia do Norte) e depois em nosso Continente. No Brasil, estima-se em cerca de 600.000 a 800.000 deles, conforme pesquisa em sites especializados. Chateau era o maior de todos os tocadores de violão da época entre seus companheiros, quiçá pelos lugares por onde passou, e influenciou e até compartilhou um pouco de sua arte ao não menos versátil Geraldo Duarte, que era possuidor de uma curiosidade e de um dom muito grandes para o instrumento. É famosa, em São José, uma peça musical desse senhor, chamada "Chateau em Desespero", que Geraldo conseguiu aprender e replicar anos afora, e que mereceu da parte de Nonato Luiz uma atenção especial, recebendo dele novos arranjos e um complemento para dar mais consistência e corpo e propiciar o seu registro fonográfico e consequente execução nos melhores palcos do mundo onde ele se apresenta.

Vídeo de Paulo Roberto Mangueira Ribeiro.

Vídeo de Paulo Roberto Mangueira Ribeiro.

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