Batista de Lima.

Foto Tirada do Site G1. JOSÉ BATISTA DE LIMA. Fonte: (Extraído do livro Mangabeira nas artes nas letras no mundo de Dias da silva). Lá bem longe. Bem no alto. Imponente e vistosa, a Casa grande de Zé Cândido do Taquari. Em atitude de dominio sobre as outras casas menores ao redor. Como se vigiasse tudo. Como se guardasse tudo. Debaixo das asas. Com frente orgulhosa, voltada para o nascente. Para o lado de onde vem a chuva. Para mais abaixo um pouco, o engenho. O engenho do Taquari. Fazendo mel. Fazendo rapadura. Mulheres suadas no puxa-puxa ligeiro. O alfenim do Taquari. O mel do Taquari. O doce do Taquari. Alegria de moradores trabalhando. De todo mundo. Era. Em tempos mais remotos, ouvia-se, na madrugada, o grito do tangedor de boi, mandando as juntas de bois arrastar a bolandeira que fazia rodar as moendas, que esmagavam a cana que se fazia garapa que virava rapadura que a gente comia com feijão e angu. E rangia, e ringia rouquenha. rigida moenda. E o cheiro de mel caminhan...